Se há coisa que me dá imensa raiva na altura do Verão é não morar junto a uma praia. Quer seja para passar o tempo, quer seja para refrescar ou para passear, a praia é um local perfeito para fazer isso tudo e muito mais. Como não posso mudar a minha casa, nem a minha cidade para junto de praias lindas e maravilhosas da Costa Alentejana ou para a perto da praia fluvial da Mina de São Domingos (foto em cima), sempre pensei que seria maravilhoso haver uma praia perto de Beja. Impossível? Não. Ver aqui: http://da.ambaal.pt/noticias/?id=2112 (Diário do Alentejo)
Reportagem no Youtube (Uma "praia" às portas de Beja - Diário do Alentejo):
Vendo pelo vídeo, a “praia” de Quintos, concelho de Beja, não é uma praia (daí as aspas). Não apresenta condições de acessibilidade, estacionamento, areal suficiente para acolher dezenas de pessoas, equipamento de apoio à praia, etc. Ou seja, temos de continuar a sonhar com uma praia a poucos Km de Beja.
Mais fotos da praia fluvial da Mina de São Domingos:
Este senhor, em alguns minutos apenas, proferiu 5 disparates:
“o programa de ajustamento financeiro está a correr melhor do que se pensava" – Como Se pode afirmar isso com os valores astronómicos de desemprego e crescimento da pobreza?
“a bancarrota desapareceu" – Com uma dívida de 111,7% do PIB em 2012, e a necessidade urgente de chamar o FMI, BCE e a CE (troika), para o pagar o que nos emprestaram, ou seja, arranjar dívida para pagar dívida, isto não é estar falido?
“há boas probabilidades de relançamento económico em 2013” – Segundo Vítor Gaspar, 2012 também o era, e estamos num estado de catástrofe com aumento do desemprego, aumento da criminalidade, aumento da pobreza, aumento de falências de empresas e famílias, etc.
“o país já não vive exclusivamente do crédito externo” – Então porque a dívida face ao PIB passará de 111,7% deste ano, para 120% para o próximo ano?
“Portugal conseguiu diminuir mais do que esperado o consumo público e privado” – Com todo o País (empresas, famílias e Estado) falido, é óbvio que o consumo diminui. Sem dinheiro, como pode haver consumo? Sem haver circulação de dinheiro, como pode haver economia?
Com medidas totalmente contra o emprego, o investimento e o consumo, nunca sairemos do buraco, sacrificando o povo à agonia e à pobreza.