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Mais Beja

13
Set12

Um Presidente de Câmara deve sempre saber o porquê e para que função foi eleito: Apoiar e cumprir o que prometeu aos munícipes

Mais Beja


“O vereador tem noção dos riscos que corre, mas na balança pesou mais o compromisso assumido com os cidadãos. “Quem iria assumir responsabilidades se dentro de dez dias, quando começasse o ano lectivo, não fossem fornecidas refeições às crianças?”, questiona. (…) O executivo na Câmara de Leiria, liderado por Raúl Castro (independente eleito pelo PS), herdou em Janeiro de 2010 uma dívida à banca de 71 milhões de euros e ainda 15 milhões de euros de dívidas a fornecedores. “Estamos a levar a cabo um esforço nunca antes feito de redução de dívida”, garante Gonçalo Lopes, acrescentando que desde o montante em dívida já foi reduzido em 20%. Mesmo assim, a situação financeira da Câmara continua “difícil”.” Fonte: http://www.publico.pt/Local/leiria-viola-lei-dos-compromissos-para-garantir-refeicoes-e-transporte-escolar--1560708


Em Beja, para reduzir a dívida, além de fazer-se pouco do que foi prometido, reduz-se todos os apoios este ano às colectividades, que somado aos cortes dos anos anteriores, deixa todas as associações, clubes ou outras instituições da cidade de Beja, com apoios financeiros de quantias irrisórias, deixando-as sem possibilidade de realizar qualquer atividade.

 

É esta a BEJA que queremos? Parada, estagnada no tempo e no desenvolvimento, e na criação de iniciativas benéficas para a cidade?

Uma cidade na qual ao fim-de-semana não existe nada para fazer?

Olhe-se para a cidade de Serpa, com a sua espantosa agenda cultural.

 

Vejam a Câmara de Ferreira do Alentejo, que tem apostado de forma afincada nos idosos e na defesa dos investimentos no Baixo Alentejo.

Na Câmara de Évora, que desde há muito tempo aposta na preservação e divulgação do património e da cultura, atraindo milhares de pessoas àquela cidade.


O poder local da cidade necessita de apoiar os jovens e os idosos; investir na cultura produzida na cidade; de apostar no turismo e divulgação do património da cidade de forma a trazer pessoas e, consequentemente, dinheiro para os negócios da cidade; e de atrair negócios para a cidade, de forma a que se criem postos de trabalho para os jovens e desempregados.

E qual é a realidade?

Reflita-se. Ou veja-se a imagem que acompanha esta publicação.