Segundo notícias, surgiu um movimento de independentes na cidade/região, intitulado “Por Beja com todos”. O manifesto do movimento vai ser apresentado dia 3 de Novembro, numa unidade hoteleira de Beja. Mais informação AQUI.
A minha opinião, ainda muito prematura, uma vez que não conheço as pessoas, nem os objetivos e linhas orientadoras do manifesto, é positiva. Positiva uma vez que gosto de iniciativas independentes, mas que saibam coabitar em democracia. De iniciativas construtivas, e não de guerras ou "ajustes de contas". De iniciativas realizadas por pessoas novas (não me refiro à idade, mas as ideias). De pessoas que têm como objetivo pensar e discutir como a cidade e a região podem desenvolver-se, crescer e corrigir os seus défices, e não entrar em ataques baixos a partidos ou pessoas.
Julgo que o importante é não destruir este tipo de iniciativas, mesmo antes de elas nascerem. A democracia não deve ser totalmente dependente dos partidos. A democracia deve ser feita por pessoas, quer estejam fora ou dentro de partidos. Vou ficar a aguardar novos desenvolvimentos...
Post-scriptum: Há mais informação AQUI. Gostei da frase "... elegendo como inimigos o atraso e a estagnação do concelho...". O tempo e a energia deve ser despendido no debate e na criação de ideias construtivas para a cidade e região.
Aguardo mais informação após lançarem o blog e página de Facebook.
Nesta notícia do jornal Público, “Exportações de azeite disparam 40% e já valem mais de 161 milhões de euros”, aborda-se o tema do azeite produzido em Portugal, principalmente no Alentejo, e como se desenvolve o negócio, nomeadamente que os Italianos vendem azeite Made In Itália, produzido no Alentejo. (É piada? Não, infelizmente.)
Nessa notícia fala-se de Portugal e do seu sucesso, mas aí há uma omissão. Esta “loucura” do azeite apenas aconteceu graças aos espanhóis, que vieram mostrar aos portugueses como se faz dinheiro com a agricultura, nomeadamente com o azeite.
Antes disso foi o vinho, com europeus a comprarem quintas, e a mostrarem aos portugueses que se pode produzir vinho muito bom, capaz de ser consumido/vendido dentro e fora do País, e sem vergonha de indicarem que o vinho é Made In Portugal ou Made In Alentejo.
Talvez na política tínhamos que fazer o mesmo. Colocar um Primeiro-Ministro estrangeiro para demonstrar como se faz...
Na semana passada, ouvi este desabafo numa sala de espera de um serviço público: "Ir à Segurança Social e aqui (centro de saúde) é preciso um dia inteiro."
A necessidade de resolver questões simples com o Estado, representa faltar 1 dia inteiro ao trabalho, que multiplicada por todos os portugueses, o ano todo, representa custos elevados para as empresas e sua produtividade e, consequentemente, danos à economia. Este exemplo simples, reflete o País que vivemos, com serviços públicos lentos, com burocracia excessiva e pessoas incompetentes/sem formação e, revela a incapacidade de sairmos do buraco em que estamos, porque se nem pequenos problemas conseguimos resolver de forma rápida e simples, quanto mais os grandes problemas…
Onde anda o Paulo Portas das feiras? Dos reformados e pensionistas? Dos ex-combatentes? Dos empresários, donos de pequenos negócios? Dos pobres?
A sede de poder levou-o a fazer um pacto com o "aliado" de sempre, para atingir tudo o que sempre quis: fama e governar. Se o povo português tiver boa memória, nunca mais ocupará um lugar político, e o CDS vai levar uma valente “sova” nas próximas eleições. Ao aceitar e votar neste Orçamento de Estado, está a apoiá-lo, e como tal não poderá dizer que não queria, porque tem lá a assinatura do Pauto Portas/CDS-PP. E tudo o que esta nele escrito, vai aniquilar todo o populismo saloio que defendeu e exigiu quando estava na oposição.
Como e porquê isto acontece? O problema está na forma como se faz política em Portugal, e que tem resultado até hoje: demagogia, festas e bailaricos populares, ofertas de canetas e bonés, demagogia, hipocria e mais demagogia. Será que continuará a resultar? Será que o povo vai continuar cego e ingênuo?
A internet permitiu que se criassem coisas fantásticas, acessíveis a quase todas as pessoas e de uma forma grátis. O facebook já deixou a sua marca no Mundo, e muito coisa aconteceu, graças a essa rede social: namoros, amizades, revoluções, vitórias e derrotas políticas, etc.
Em Beja, houve alguém que criou uma comunidade de imagens de Beja no facebook. Chama-se: "Beja em imagens", e pode ser vista AQUI (não é preciso ter perfil no facebook). Tem centenas de fotos e quase 4.000 seguidores.
Já tinha pensado nesta iniciativa, e houve alguém que fez melhor: pensou e concretizou em Portugal:
"O movimento Tara Recuperável defende a imposição da utilização de embalagens com tara recuperável para bebidas, à semelhança do que acontece há anos noutros países europeus como a Alemanha ou a Holanda. A maior parte do lixo que se encontra espalhado pelo nosso país são embalagens para bebidas. Principalmente garrafas e latas fabricadas em vidro, plástico ou metal. Portanto, materiais pouco biodegradáveis mas recicláveis. A proibição da utilização de embalagens de tara perdida para bebidas, tais como águas, refrigerantes, iogurtes líquidos ou bebidas alcoólicas, eliminaria a maioria do lixo que flagela as nossas cidades, estradas, florestas ou praias. Além disso, esta abordagem contribuiria para processos mais eficientes e eficazes de reciclagem, reduziria o preço dos produtos para o consumidor final e criaria novas atividades económicas. A redução na quantidade de sacos de plástico que se encontram a poluir cidades e natureza, por terem passado a ser vendidos nas superfícies comerciais em vez de oferecidos, é ilustrativa do impacto efetivo que o movimento Tara Recuperável teria na sociedade." Fonte: http://tararecuperavel.org
Se esta medida fosse aplicada, teríamos cidades e praias mais limpas, obtendo-se enormes ganhos visuais e paisagísticos, para além dos ambientais. Num País como o nosso, que se deve afirmar cada vez mais e melhor no turismo, era uma iniciativa benéfica, já que demonstraríamos evolução e proteção pela maior riqueza que temos: as lindas cidades e praias fantásticas, que são geradoras de riqueza e emprego.