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Mais Beja

29
Nov12

Rádios do Alentejo

Mais Beja

Se há entidades – e digo entidades, dada a importância que apresentam – que contribuem de forma decisiva e persistente na divulgação, proximidade e divulgação das tradições e do que se faz nas regiões esquecidas de Portugal, ou seja, do interior, são as rádios regionais. Cada rádio tem os seus programas de informação, de debate, de entretenimento, de preferências musicais, que podem ser discutíveis, mas todas têm em comum a capacidade de divulgar o que o Alentejo tem e faz, de minimizar o isolamento de centenas de pessoas que as ouvem diariamente e de dar emprego e relevo ao que por cá se passa. Além disso, possuem a capacidade de levar a informação regional aos Alentejanos, porque a internet e a televisão é dominada pelos órgãos de comunicação nacionais.

As rádios regionais são “micro-empresas” e, infelizmente, estão a ser abandonadas. Não pelos ouvintes, mas pelo poder local e pelas empresas, que ao cortarem na publicidade, provocam a diminuição das receitas das rádios, que já vivem com pouco e funcionam com baixos custos. O empresário da região vê a publicidade nas rádios como uma despesa, quando deveria olhar como um investimento, já que é um meio barato de fazer chegar o nome e objetivo da sua empresa a todo a região e assim, aumentar os seus negócios. Mas mesmo assim, as rádios regionais conseguem fazer algo que nenhuma rádio nacional faz, que é divulgar iniciativas de forma gratuita, como eventos de associações de estudantes.

É triste assistir à possível morte de algo que têm um valor acrescido, um valor muito superior ao número de funcionários de cada rádio, que só por si, é um tragédia. A rádio tem um papel fundamental na sociedade como um meio de comunicação, sendo a voz de uma região.

Bem haja a todas as rádios regionais e, especialmente, do Alentejo. Gratos pelo vosso trabalho. Sou um ouvinte atento.

28
Nov12

Passado e presente: Lisboa e Portugal

Mais Beja

Eça de Queiroz, escreveu: "A capital é, no fim de tudo, o único ponto vivo desta fétida lesma morta que se espapa à beira do velho Atlântico, sob o nome desacreditado de Portugal." (1920, póstumo in “A Capital”)

Hoje, em pleno ano de 2012, constatamos isso mesmo: "As regiões de Lisboa e da Madeira vão receber um suplemento de fundos estruturais comunitários de 1000 milhões de euros entre 2014 e 2020 para compensar o facto de terem deixado há muito de integrar o grupo das zonas mais desfavorecidas da União Europeia (UE) que mais ajudas recebem." Fonte: jornal Público

Como diz o escritor, só Lisboa é o único ponto com vida neste País. E o resto, o que esta para além de Lisboa, é terreno morto.

E, onde está a equidade e a justiça, inscritos na construção da Europa? Porquê dar mais dinheiro às 2 regiões mais ricas e desenvolvidas de Portugal? E o resto de Portugal? E o resto dos portugueses?

 

26
Nov12

Beja tapa o seu património (Bairro da Mouraria)

Mais Beja

A remodelação do Bairro da Mouraria, um projeto do anterior executivo da Câmara (Francisco Santos - CDU), encontra-se ainda em obras e apesar de não terem terminado, já por lá passeei e devo dizer que o bairro vai ficar muito bonito e agradável para caminhar e mostrar aos turistas que nos visitam, um bairro típico de Beja. Apesar das inúmeras casas antigas a cair de podre, sem que proprietários ou poder local faça qualquer coisa, como por exemplo, expropriar e entregar a jovens para remodelar e habitá-las, o bairro esta agora mais agradável para passear e viver.

Mas ao passear pelo bairro, deparei-me com algo absolutamente horrível, mais precisamente na Rua da Muralha, junto às Portas de Moura. Nesta rua encontra-se parte da muralha do castelo. Sim, o castelo de Beja tinha uma extensa muralha, que parte foi destruída e outra parte foi tapada com a construção de casas. Ora, nesta rua, colada à muralha que vem do castelo, existiam casas, que foram deitadas a baixo e, até aqui, tudo certo. O problema é que as paredes que estavam coladas/fixas à muralha permaneceram de pé. Ou seja, apesar de as casas terem vindo abaixo, as paredes continuam a tapar a muralha. Ora vejam as fotos:

Será Beja Capital do Tapa-Património?

Ao ver este local, senti-me albaroado com esta aberração, tendo enviado um e-mail a denunucar à Câmara Municipal de Beja, aguardando uma resposta.

 

P.S.: Até hoje, não recebi qualquer resposta.

23
Nov12

Vencer o futuro

Mais Beja

Apesar dos últimos e atual Governo terem destruído a esperança e o futuro, ainda há uma réstia. Uma luz ao fim do túnel. Miguel Gonçalves dá umas dicas, com entusiasmo, competência e realismo…

TEDxYouth@Braga - MIGUEL GONÇALVES - Vencer o futuro

20
Nov12

"Por Beja com todos"

Mais Beja

Sou um adepto dos movimentos cívicos e da abertura do poder político aos movimentos de cidadãos. Não quero dizer com  isto que sou contra os partidos, porque não sou. Fazem parte da democracia, que é dos bens maiores para qualquer ser humano. Mas sou contra o carreirismo, a incompetência, o compadrio, os vícios e sistemas instalados impossíveis de quebrar, e que inundam os nossos partidos e consequentemente a democracia, danificando o País e o povo.

Em Portugal, qualquer lista  de candidatos apresentada pelos partidos, quer seja para a Junta de Freguesia W ou para a Assembleia da República do partido A, está "atascada" de pessoas sem experiência de vida, inaptas para pensar e gerir o que quer que seja, que nunca fizeram nada de importante ou relevante ao longo da sua vida, a não ser andar a saltar de poleiro em poleiro. Não sabem falar. Vestem-se bem só para dar boa imagem, quando a boa imagem deveria de vir das ideias e dos valores. De pessoas mentirosas, que preferem oferecer bonés e canetas durante as campanhas, ao contrário de ouvir os cidadãos. É esta a velha e péssima forma de fazer política em Portugal. Como tal, olho para os movimentos cívicos como lufadas de ar fresco, de gente proactiva, que quer pensar o presente e o futuro. Que não estão presos aos vícios e amarras dos partidos, impedindo a mudança e a ruptura de velhos hábitos, e formas de fazer política em Portugal, baseada na mesquinhez e incompetência.

Como tal, vou acomapanhar o movimento e, quem quiser, também pode fazê-lo AQUI.

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