Dois lados sem ideias realistas, nem planos de como irão executar o que dizem, contendo apenas populismo barato escondido em ideologias ultrapassadas e que não servem o interesse do povo. De convicções irreais, inabilitados, vivendo ambos da mesma ambição de governar, apenas para terem poder, e não de fazer o bem ao povo. Análogos nas palavras, idênticos nas ideias, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero.
Então porque criticam e atiram pedras uns aos outros? Porque não podem todos governar ao mesmo tempo: PS, PSD e CDS.
Paulo Portas, no primeiro dia de campanha, começou com o falsidade e vergonhoso populismo dizer ao povo que iria repor pensões, ajudar os ex-combatentes e ajudar os mais carenciados, atitudes e medidas que não fez nos últimos 4 anos.
O PSD de Passos Coelho apenas pretende impor a sua ideologia. Não quer reformar o País, não quer gerar emprego, não quer prosperidade, não quer apoio social. Não quer os valores e princípios que fizeram renascer este País à 40 anos atrás. Apenas pretende impor a sua ideologia, mesmo que todos já tenham visto que o plano afundou o navio, e que este já se encontra no fundo do mar.
A esquerda ataca-se mutuamente, não entendendo os líderes dos partidos que quem ganha é a direita. Se fossem verdadeiros democratas, entenderiam que não é obrigatório um único partido governar o País, e uma coligação de 2 ou 3 partidos à esquerda, poderiam fazer melhor que 2 partidos à direita.
Antes de votar, é fundamental que cada um dos eleitores se informe. Para tal, é imprescindível saber o que fizeram (ou não) os partidos nos últimos 4 anos e qual a visão para a nossa região para os próximos 4 anos!
Pode ouvir as entrevistas aos principais candidatos: Pedro Carmo (PS), João Ramos (CDU), Neuza (Coligação PSD e CDS) e Mariana Aiveca (BE), através do site da Rádio Pax, clicando AQUI.
Todos são capazes de fazer tudo para enganarem tudo e todos. Vivemos da imagem, do "bem parecer". Uma pessoa que fala bem e tem uma boa imagem é credível. O que conta? É a realidade. O que cada pessoa faz. Não o que diz ou parece. Assim, chegámos ao ponto actual: o povo não acredita nas instituições, nos governantes e na democracia.
Estas eleições vão ser a escolha entre duas políticas bem distintas. De um lado, a austeridade, teimosia crónica e ditadura fiscal. Do outro lado, menos impostos, investimento e desenvolvimento social. A poucos dias de escolher o que queremos para nós, enquanto indivíduo, povo e país, temos a decisão nas nossas mãos. Que futuro queremos?
Você falar de solidariedade social e desenvolvimento económico é o mesmo que meter Ricardo Salgado a falar de regulação bancária e ética nos negócios. Não dá. Não "encaixa".
Assim, espero que os portugueses julguem os políticos não por aquilo que dizem, mas por aquilo que fazem.
"Em 2014, o Governo estimava obter €12,7 mil milhões em IRS, ou seja, mais de 34% dos €36,9 mil milhões de impostos previstos para o final do ano (a mais alta receita de sempre). Em 2006, o IRS rendia €8,2 mil milhões e correspondia a uma fatia de 25% das receitas fiscais." Fonte: Expresso
Não há justiça nem rumo. Há impostos, impostos e impostos.
É cortes na saúde, na educação, é redução de salários e pensões, é rescisões de contratos na função pública, é mais despedimentos nas empresas públicas, é desemprego, falências e recessão económica.
A austeridade quase matou a economia e a sociedade portuguesa.
É preciso inventar a esperança. Ela não morreu, apenas não está no Governo que a devia erguer.
Este Governo conseguiu ganhos de eficiência e melhoria nos preços na aquisição de materiais e medicamentos, pagando o mesmo que pagam outros países Europeus. Foi uma vitória. Mas também desmantelou um dos maiores ganhos nos últimos 40 anos para o povo, a saúde pública, através do fecho de hospitais públicos, urgências, camas/serviços e a não contratação de enfermeiros e outros profissionais fundamentais ao SNS.
E nós, portugueses, que iremos votar daqui a 3 semanas, o que queremos? Continuar o desmantelamento e a diminuição do SNS (coligação CDS e PSD) ou apostar no SNS, em que todos os seres humanos, independentemente de qualquer condição, limitação ou característica, têm acesso a cuidados de saúde de qualidade (PS, CDU e BE)?
As nossas escolhas no dia 4 de outubro irão influenciar o nosso futuro, enquanto ser e individuo.