Nilza de Sena, a deputada que fala sem nunca ter vivido
A deputada é como um cata-vento. Apanha o vento e roda. Se não houver vento, não roda. Ou seja, lê as notícias sobre a região e, posteriormente, emite “protestos” ou “comunicados” sobre os problemas da região, alguns com décadas, e que nunca foram resolvidos, nem quando o seu partido esteve no poder.
Se o político deve estar junto das pessoas, como é que alguém, que não nasceu no Alentejo, nunca cá trabalhou, nem vive na região, pode escutar, ajudar, entender ou apoiar quem representa?
Vem ao Baixo-Alentejo, de belo salto alto, um dia por mês, visita uma aldeia ou vila de nome que nunca ouviu falar, discursa sobre um problema que já tem décadas, tira fotos com enorme sorriso, entra no seu belo carro, e “abala” para fora das fronteiras do distrito, prometendo voltar passado 1 ou 2 meses, a outro local, para dizer o que todos nós sabemos, sem apresentar medidas ou soluções realistas para mudar o que está errado.
Nas suas declarações, falta-lhe a humildade e honestidade intelectual, características do povo alentejano. Se tivesse essas qualidades, saberia que todas as nossas fraquezas se agravaram com o seu governo, enquanto o país foi governado por Pedro Passos Coelho.
Reclama mais educação, acessibilidades e investimento ao atual Governo, quando ela e o seu partido nada fizeram por nós, baixo-alentejanos. É um descrédito e absurdo total! Não admira, portanto, o cada vez maior afastamento das pessoas aos políticos e partidos, provocando danos na própria democracia.
Na sua página de facebook, a atividade é partilhar notícias ou artigos que outros escreveram. Utiliza expressões futebolescas para a vitória do PSD e derrota do PS, como se a política fosse um jogo de futebol. Depois há as incontáveis fotos pessoais das dezenas de actividades e organismos em que participa, fora do Baixo-Alentejo, num sentido claro de auto-promoção/vaidosismo. Não há ideias ou conteúdo escrito e desenvolvido por si.
"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete."
Aristóteles