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Mais Beja

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Orçamento da Câmara para 2020

Procurar e nada.jpg

Não conhecendo, ainda, o documento com as Grandes Opções do Plano de 2020 para Beja, observo que as promessas para o próximo ano, divulgados pelos meios de comunicação locais, são as que constavam nas promessas realizadas em 2018, para cumprir em 2019. Deste modo, fica patente que pouco foi realizado em 2019, apesar de o executivo da câmara achar que limpar um parque, mudar uns candeeiros ou reparar 40 metros de alcatrão dentro da cidade seja um grande feito, quando isso deveria ser o “dia-a-dia” da vida de uma câmara municipal.

Destaco algumas das promessas para 2019, que não foram realizadas, e que agora regressam, para 2020, como sendo novas:

  • Reabilitar   edifícios no   Centro Histórico   que darão origem   a 15 fogos destinados   a arrendamento jovem;
  • Criar oferta pública de estacionamento de autocaravanismo em Beja por via da reabilitação do atual Parque de Campismo;
  • Realizar a empreitada da infraestruturação da Zona de Acolhimento Empresarial Norte;
  • Acompanhar o projeto para a construção de um novo Edifício para o CEBAL, em Beja;
  • Iniciar a reabilitação do Mercado Municipal de Beja;
  • Iniciar a intervenção na Biblioteca Municipal José Saramago de Beja;
  • Iniciar o processo de obra no Parque Fluvial dos Cinco Réis;
  • Criar/Encomendar um projeto para Musealização do edifício do Centro de Artes;
  • Criar/Encomendar um projeto de arranjo paisagístico do Fórum Romano.

Fonte: Grandes Opções do Plano de 2019

 

Foram realizados alguns investimentos e obras, certo, mas com pouco impacto na cidade. No caso do desenvolvimento económico, basta ver o estado vergonhoso em que se encontra a Rua dos Eletricistas e Rua dos Calceteiros, no parque industrial. Ou a Rua Joaquim Padre Joaquim Fatela, em que a câmara colocou um sinal a avisar os condutores que as tampas de esgoto estão muito levantadas e podem danificar os carros, não realizando o óbvio e correto, que é reparar as tampas ou a estrada. Ou, no futuro Centro de Artes e Arqueologia, na Praça da República, são orçamentados todos os anos 350/400 mil euros, sem que nunca lá tenha sido realizado o que quer se seja.

Não sei se tem havido problemas burocráticos ou legais com as obras acima citadas, mas a verdade é que não avançam, impedindo a cidade de qualquer progresso por parte do município.

Ruas sem caixotes do lixo e moloks sempre cheios

Caixote do lixo de rua.jpg

Pela nossa cidade, assistimos à presença de lixo nas ruas, estradas, canteiros, jardins e parques. É notória a falta de civismo e urbanidade das pessoas nas mais simples regras sociais e de convivência harmoniosa. Mas também, é notória, a falta de caixotes de lixo (pequenos, como retratados na imagem superior), não digo em toda a cidade, mas nas zonas mais movimentadas, sendo esta falha da total responsabilidade da Câmara Municipal de Beja. De certo, se existisse a presença de mais caixotes de lixo, haveria menos lixo espalhado pelas ruas.

 

Lixo na rua.jpg

No grande lixo doméstico, atualmente outro grande problema, não há a falta de moloks, grandes caixotes do lixo e ecopontos, mas sim a ausência de uma recolha eficiente do lixo doméstico. Atualmente, os caixotes do lixo encontram-se quase sempre esgotados na sua capacidade, acabando por obrigar as pessoas a colocar o lixo de fora dos contentores, trazendo insalubridade às ruas e criando uma paisagem horrível da cidade, como se comprova na fotografia anterior.

É evidente que a Câmara não está a fazer um trabalho competente, uma vez que esta imagem se repete por toda a cidade. Não sei se o problema é falta de veículos, funcionários ou simplesmente má organização. Mas que há um problema, isso é inegável, bastando para isso perguntar aos munícipies qual a sua opinião sobre este tema.

Para comprovar tal facto, numa conversa trivial, um casal de fora referiu que Beja tinha sido a cidade mais suja que já tinham visitado até hoje. Isto, só pode envergonhar qualquer bejense!

 

Não estamos bem, e não é por dizer que aumentou a recolha de lixo (em toneladas), que está-se a fazer melhor. Até porque o aumento da recolha do lixo, deve-se ao aumento do consumo das famílias e empresas. E não de uma melhor recolha.