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Mais Beja

27
Dez13

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) - Hospital de Beja

Mais Beja

A “reorganização” dos cuidados de saúde no Distrito de Beja faz-me lembrar as palavras deste Governo, como “ajustamento” e “correção” que era necessário fazer-se no País. Hoje, todos estão a sentir e a ver os resultados nefastos para o povo e a diminuição de todos os indicadores fundamentais a qualquer povo, de qualquer País: emprego, riqueza, PIB, qualidade de vida, educação, saúde,  apoio e segurança social.

Voltando ao tema do Hospital José Joaquim Fernandes, algo de absurdo que está a acontecer é que com o fecho de especialidades e camas no hospital, estão a concentrar doentes com diferentes patologias no mesmo serviço, ou seja, no serviço de Medicina, há doentes internados com cancro, pneumonia, em fase agónica (cuidados paliativos) e pé diabético. 4 problemas de saúde totalmente distintos, mas todos sobre o mesmo “tecto”, o que retira de imediato qualidade nos cuidados de saúde prestados, porque não há uma especialização dos médicos e enfermagem, havendo também o risco da transmissão de doenças que os doentes não tinham quando entraram no hospital e surgiram durante o internamento, entre outros problemas. Será isto qualidade e segurança na prestação de cuidados de saúde por parte da ULSBA?

A entrega do Hospital de São Paulo (Serpa) à Santa Casa da Misericórdia, não seria suficiente para reduzir o número de camas exigidos à ULSBA?

Porque há serviços que vão para Évora e não há serviços que vêm de Évora para Beja?

Na entrevista dada ao Diário do Alentejo, pelo Presidente da ARSA, é dito que a dívida na ULSBA tem aumentado. É certo. Mas a dívida tem aumentado porque o Estado tem reduzido o financiamento a todo o Sistema Nacional de Saúde, incluído à ULSBA. Se encurtam a manta (menos financiamento), é normal que tape menos…

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