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Mais Beja

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As ruas da minha cidade foram inundadas de lixo

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A minha cidade, Beja, está imunda. Emporcalhada. Inundada de lixo por todo o lado. Fora dos ecopontos, junto aos moloks, nos canteiros, berma de estrada, praças, jardins, zonas ajardinadas ou mesmo no campo, há imenso lixo. Algo nunca visto.

O primeiro e principal culpado, são as pessoas. As pessoas, que por falta de civismo, educação, inteligência e bom senso, fazem da rua, jardins, praças e campo um autêntico contentor do lixo. A lata de coca-cola, o lenço de papel, a caixa de cartão onde vem o frigorifico, o colchão velho, são como as beatas dos cigarros: é para jogar no chão. Mas, ao contrário do que julga população portuguesa, as beatas dos cigarros não são para o chão. São para jogar no cinzeiro. E aqui começa a gigantesca falta de educação dos portugueses. Se é “aceitável” e “normal” jogar a beata para o chão, canteiro ou sarjeta, que mal fará jogar o saco com o lixo de comida do McDonalds? Ou a velha banheira após as obras lá de casa? Nenhum. O problema está no início da educação, de aceitar normal o que é anormal.

Em segundo lugar, o culpado é a Câmara e os organismos públicos responsáveis por não multarem quem transgride. Quantas multas foram lançadas nos últimos em Beja por deposição de lixo indevidamente?

 

A solução:

  • Não atire as beatas, papel ou caixas de comida para o chão. Os seus filhos são ver e julgaram normal atirar o lixo para o chão. Sim, estas coisas aprendem-se no berço, na educação lá de casa e no exemplo.
  • O lixo, é dentro dos contentores. Nunca fora.
  • Se a dimensão do lixo não couber dentro do ecoponto ou molok, pode pedir, de forma gratuita, a recolha de lixo de grandes dimensões como móveis, eletrodomésticos, ramagens, etc, na sua casa à Junta de Freguesia por telefone através do número 284 313 100. Fácil, grátis e sem esforço físico.
  • A Câmara Municipal tem de aumentar a frequência com que esvazia os contentores do lixo e moloks.
  • Multar. Punir quem prevarica.

 

Simples, não é? Então faça lá isso. Seja esperto. Não burro e incivilizado.

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