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Mais Beja

01
Jul20

Beja não tem bancos e pessoas sentadas

Mais Beja

Bancos de rua.JPG

FOTO: GOOGLE IMAGENS

 

Antigamente, havia por toda a cidade, em pequenos largos, praças e passeios, bancos públicos em que as pessoas da rua ou do bairro se sentavam ao final da tarde ou após o jantar. Vizinhos, falavam do dia-a-dia, debatiam, riam, olhavam para quem passava e deixavam-se ser vistas. Maioritariamente, pessoas idosas.

Atualmente, por toda a Europa, um dos principais focos na gestão municipal é tirar espaço aos carros para dar às pessoas. Uma das formas é remover estacionamento, aumentar os passeios e criar pequenos espaços de lazer e convívio, como colocar floreiras e bancos para que as pessoas voltem à rua para conviver.

Em Beja, nos vários jardins, escolas, ruas ou pracetas, não há bancos públicos em zonas de lazer. Nos próximos meses, de muito calor, quando chega a noite, as pessoas têm de trazer as cadeiras de suas casas para a rua,  de forma a conseguirem conviver entre vizinhos, uma vez que a rua não tem sítio para as pessoas, só para veículos e lixo.

Esta, seria uma obra rápida, simples e de baixo custo para o município de Beja, tornando o local intervencionado (por exemplo, uma zona de floreiras e bancos em cada bairro da cidade), um espaço mais amistoso e de convívio entre pessoas de várias gerações: crianças, adultos e idosos.

 

A câmara poderia começar por trocar os bancos do Parque da Cidade, que, no caso dos bancos de madeira, encontram-se extremamente degradados (ver foto em baixo). Existem outros, no mesmo local, que pelo facto de não terem encosto, são desconfortáveis e inseguros para os mais idosos.

Aquilo que nos faz viver em colectivo, são as praças, jardins, parques infantis e eficícios. Como tal, é essencial eles existirem.

Bancos no Parque da cidade (1).jpg

Bancos no Parque da cidade (2).jpg

FOTOS: MAIS BEJA