Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Mais Beja

29
Out16

Desenvolvimento humano e económico em Beja?

Mais Beja

Antiga fábrica Beja.jpg

 

Viver numa cidade segura, com serviços públicos de qualidade, escolas, sem trânsito caótico, com espaços para lazer e diversão é sinónimo de qualidade de vida e prazer para cada um de nós, cidadãos. Mas nada disto faz sentido na vida de cada indivíduo se não houver emprego/trabalho. É isso que gera vida e negócios numa cidade: emprego, com salário no final do mês. Importa então olhar para a nossa cidade e comparar com o resto do país. Se no resto do país, em particular no norte de Portugal, não há concelho que não tenha uma fábrica ou empresa, nacional ou internacional, a empregar 300/500/1.000 funcionários. A cidade de Évora, tem empresas e fábricas internacionais, geradores de centenas de postos de trabalho para as pessoas que vivem em Évora ou nos arredores.

Em Beja, não há nada comparável. As empresas existentes no concelho são empresas locais, que fazem negócios locais, não tendo grande dimensão e, consequentemente, não gerando um elevado número de postos de trabalho. E assim, podemos ser considerados uma cidade sub-desenvolvida e carente. Para se ter uma noção, de 2011 a 2015, a população no concelho de Beja passou de 35.760 para 34.372, respetivamente, ou seja, menos 1.388 pessoas em apenas 4 anos! Não sei quantos destes ex-habitantes saíram por falta de colocação numa empresa ou serviço público, mas diria, com total certeza, que o principal motivo foi a falta de emprego ou trabalho.

Enquanto não houver esforço, empenho e trabalho de fundo na atração de investimento para o concelho de Beja, a desertificação e empobrecimento irá acentuar-se, e com isso todos os seus problemas.

E é possível mudar o rumo? Creio que sim, uma vez que todas as semanas leio notícias em jornais nacionais, sobre grandes empresas a instalarem grandes fábricas, como esta, ("120 postos de trabalho em fábrica com uma fábrica em Tondela") em locais pouco conhecidos e fora dos grandes centros populacionais de Portugal.

 

Mesmo que lancem fogo de artificio e criem desfiles, feiras e feirinhas todos os fins-de-semana, nada vai suster, alimentar e satisfazer uma população sem trabalho.