Eleições Europeias
Em Portugal, a pré-campanha para as eleições Europeias, não foram uma campanha pela Europa. Foi a pensar nas legislativas de 2015. Nem PS, nem PSD, nem CDS-PP deram qualquer importância à Europa. Só há 3 anos quando pedimos dinheiro emprestado ou quando é preciso exportar. De resto, a Europa não interessa. Mas importa ao povo, uma vez que 60% das leis nacionais são decididas no Parlamento Europeu.
Como de costume cada partido olhou para si próprio, para ganhar em 2015. Não pensou na mudança que é necessário fazer na Europa.
Seguro quer ser Primeiro-ministro. Custe o que custar. Sem ideias concretas, sem explicações. Quer ser e pronto. Nem que tenha que enfiar um elefante pelo buraco da fechadura. Não diz é como vai concretizar as suas propostas, nem com que dinheiro. Paga as futuras gerações?
Passos Coelho e Paulo Portas, acham que tudo o que fizeram, foi o melhor para o País e para o povo. Prova que não olham, nem conhecem o País real. Até a gigantesca propaganda realizada durante 2013, com o aumento das exportações e diminuição das importações, foi uma ilusão. Nos primeiros 3 meses de 2014, as exportações desceram e as importações aumentaram. Ou a descida de juros a 10 anos durante o ano de 2013, que este mês já chega aos 4%, quando antes estava a 3,4%. Ou seja, a maior obra económica do atual Governo, é um flop.
Quem resta? O povo. No dia 25, será sábio? Aprenderá com o passado? Dará um abanão nos partidos e políticos? Se PS e Aliança Portugal, que junta PSD e CDS-PP, obtiveram mais de 50% dos votos, confirmo uma frase dita há vários anos por alguém que agora não recordo: “temos o que merecemos.” Tudo de bom e de mau. O povo merece!
Mas os jovens, pelo contrário, não sonharam com este País.