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Mais Beja

22
Fev21

Falta de civismo no estacionamento em Beja (e no resto do país)

Mais Beja

Estacionamento em cima do passeio Beja (2).png

FONTE: GOOGLE MAPS. Rua de Diogo de Gouveia, Beja.

Para introduzir o tema, vamos ver o significado de 'Civismo', de acordo com o priberam: “Zelo em contribuir para o interesse público. Respeito pelos valores de uma sociedade, pelas suas instituições e pelas responsabilidades e deveres do cidadão.”. Feita a introdução, vamos à realidade:
Nós portugueses, somos exímios a elogiar o que vem de fora ou que observam além-fronteiras. Falam de França, Inglaterra, Suíça ou Áustria, como o expoente máximo de civismo, organização e limpeza. São o paraíso aos olhos dos portugueses. É a velha conversa do “lá fora é que é bom”. Mas depois, quando regressamos a Portugal, não importamos esses hábitos, gastando milhões de horas a falar bem dos outros, mas a praticar tudo o que está errado.
Estacionar o carro em 2ª fila, em cima do passeio ou colocar 2 rodas na estrada e 2 rodas em cima da calçada, tornou-se desporto local. Tem mais praticantes que as caminhadas e corridas ao longo da ciclovia ou no parque da cidade de Beja. Seja em zonas movimentadas, centro histórico ou bairros totalmente residenciais, vemos um uso abusivo e desrespeitoso dos passeios, sendo que na maioria das vezes, é difícil meter uma moto em cima do passeio tal é a sua largura. Mas, no expoente máximo do “engenho tuga” e da “valentia lusitana que descobriu novos mundos”, conseguimos meter 2 ou mais carros, onde nem uma bicicleta cabia.
As pessoas? Essas que andem no alcatrão, ao lado de carros a 50 km/h e a fazer razias, que só a tal “sorte tuga” consegue, não atropelar ou matar outro ser humano.
Para aumentar ainda mais o “engenho e esperteza tuga”, todos os que estacionam o carro indevidamente têm sempre uma justificação que se centra em si próprio, ou seja, no seu umbigo, esquecendo todos os outros: moradores, carrinhos de bebé, deficientes, idosos, crianças, etc. Basicamente, vivemos com o espírito de “os outros que se lixem!”, esquecendo por completo, que os outros somos nós.

 

Outra falta de civismo, é as pessoas colocarem o lixo doméstico nos caixotes do lixo de rua (os pequenos), e não nos moloks ou contentores de lixo urbano (grandes e verdes). Basta observar o que se passa no centro histórico ou na Rua General Teófilo da Trindade, em Beja.

 

É fundamental mais empenho das autoridades locais, câmara municipal e polícia de segurança pública (PSP), para fiscalizar e sancionar quem incorretamente estaciona os carros nos passeios ou deposita o lixo doméstico em caixotes de rua. De certeza que nos países acima referidos, as autoridades são severas e nada permissivas com a ausências de civismo.

 

Em suma, em termos de civismo, somos muito bons lá fora, mas muito maus cá dentro.

Estacionamento em cima do passeio Beja.png

FONTE: GOOGLE MAPS. Rua de Diogo de Gouveia, Beja.

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