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Mais Beja

31
Dez14

Melhor e Pior de 2014 em Portugal

Mais Beja

Paulo Portas e Pedro Passos Coelho.jpg

O balanço de 2014 escreve-se em poucas palavras. Apesar de muitos acontecimentos terem ocorrido, todos eles foram trágicos para o País, para a Europa, para a economia e para a democracia.

Melhor: O ciclone moral que varreu o País, e apagou empresas privadas (BES e GES), Estado (Diretor do SEF) e políticos. Um pouco como a Teoria do Caos, onde um "pequeno" evento altera todo um sistema. Assim foi com a crise, que trouxe muitas falhas e revelou a ausência de ética nos negócios e nos políticos.

Pior: A ausência de esperança, de futuro. O País viu partir as pessoas mais qualificadas e jovens. O desemprego manteve-se brutal (a diminuição que o Governo fala, deve-se ao facto de milhares de jovens terem iniciado estágios profissionais subsidiados pela Europa, e outras milhares de pessoas terem entrado na reforma apesar de não terem idade) e o Estado manteve o processo de desmantelamento. Não apenas o Estado Social, mas todo: da saúde à educação, passando pela justiça com o fecho de tribunais. Tudo porque o foco do Governo é pagar a dívida através da coleta esmagadora e imoral de impostos. Ponto final. Não tem outro plano ou objetivo.

A provar está mais uma “prenda” de Natal da coligação PSD e CDS: “O Governo prevê um crescimento de 10,1% para a receita de IMI cobrada em 2015, que deverá atingir 1.632 milhões de euros. Mais 25% do que em 2013.

Um ótimo 2015 a todos (se possível)!

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