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Mais Beja

27
Nov19

Orçamento da Câmara para 2020

Mais Beja

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Não conhecendo, ainda, o documento com as Grandes Opções do Plano de 2020 para Beja, observo que as promessas para o próximo ano, divulgados pelos meios de comunicação locais, são as que constavam nas promessas realizadas em 2018, para cumprir em 2019. Deste modo, fica patente que pouco foi realizado em 2019, apesar de o executivo da câmara achar que limpar um parque, mudar uns candeeiros ou reparar 40 metros de alcatrão dentro da cidade seja um grande feito, quando isso deveria ser o “dia-a-dia” da vida de uma câmara municipal.

Destaco algumas das promessas para 2019, que não foram realizadas, e que agora regressam, para 2020, como sendo novas:

  • Reabilitar   edifícios no   Centro Histórico   que darão origem   a 15 fogos destinados   a arrendamento jovem;
  • Criar oferta pública de estacionamento de autocaravanismo em Beja por via da reabilitação do atual Parque de Campismo;
  • Realizar a empreitada da infraestruturação da Zona de Acolhimento Empresarial Norte;
  • Acompanhar o projeto para a construção de um novo Edifício para o CEBAL, em Beja;
  • Iniciar a reabilitação do Mercado Municipal de Beja;
  • Iniciar a intervenção na Biblioteca Municipal José Saramago de Beja;
  • Iniciar o processo de obra no Parque Fluvial dos Cinco Réis;
  • Criar/Encomendar um projeto para Musealização do edifício do Centro de Artes;
  • Criar/Encomendar um projeto de arranjo paisagístico do Fórum Romano.

Fonte: Grandes Opções do Plano de 2019

 

Foram realizados alguns investimentos e obras, certo, mas com pouco impacto na cidade. No caso do desenvolvimento económico, basta ver o estado vergonhoso em que se encontra a Rua dos Eletricistas e Rua dos Calceteiros, no parque industrial. Ou a Rua Joaquim Padre Joaquim Fatela, em que a câmara colocou um sinal a avisar os condutores que as tampas de esgoto estão muito levantadas e podem danificar os carros, não realizando o óbvio e correto, que é reparar as tampas ou a estrada. Ou, no futuro Centro de Artes e Arqueologia, na Praça da República, são orçamentados todos os anos 350/400 mil euros, sem que nunca lá tenha sido realizado o que quer se seja.

Não sei se tem havido problemas burocráticos ou legais com as obras acima citadas, mas a verdade é que não avançam, impedindo a cidade de qualquer progresso por parte do município.

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