Orçamento Geral do Estado de 2019 para Beja
Portugal é um país pobre, sufocado pela incapacidade de dar passos cruciais para o seu desenvolvimento e progresso, que se tornam inexistentes para quem vive no interior do país. Os políticos só fazem obra onde há votos, muitos votos. Beja e o Alentejo nunca oferecerão isso aos políticos.
Olhando para o Orçamento de Estado de 2019, escrito, apoiado e votado favoravelmente pelo partido que mais defende o Alentejo, o PCP (além do Bloco de Esquerda, mas este não tem expressão local), assistimos a uma total ausência de medidas de apoio ou investimento para Beja ou Baixo Alentejo. As principais medidas reivindicadas pela sociedade bejense são óbvias, uma vez que afectam a todos: pessoas, famílias, empresas e estudantes, continuam sem investimento. E estas são:
- Ampliação do hospital de Beja: Sem financiamento (apenas intenções).
- Incentivos e apoios para médicos trabalharem no interior do país (Baixo Alentejo): Sem financiamento.
- Eletrificação e melhoria do material circulante (carruagens) da linha de comboio Beja - Casa Branca: Sem financiamento (apenas intenções).
- Conclusão da autoestrada entre Santa Margarida do Sado e Beja: Sem financiamento.
- Requalificação do principal museu da cidade (Museu Regional de Beja): Sem financiamento.
- Apoio a empresas privadas para investirem no aeroporto de Beja: Sem apoio ou incentivos.
(Pode consultar o documento do Orçamento de Estado para 2019 no Diário da República Eletrónico).
No mês de julho deste ano tivemos o líder do Partido Socialista, Carlos César, a dizer que as propostas tinham sido ouvidas e iam ser transmitidas ao Primeiro-Ministro. Pelo vistos ficou apenas pelo ouvir uma vez que nada foi realizado.
A culpa não é apenas dos políticos. É nossa, eleitores, porque elegemos estes políticos que prolongam a ausência de prosperidade e o abandono das pessoas e da região. O problema não é só no presente. Também é no futuro, uma vez que os partidos de extrema (esquerda ou direita) chegam sempre quando algo não funciona.
O Governo exige muito (impostos), mas dá pouco.